quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

ExpoPostos 2022

 

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Biocombustível será produzido pela primeira indústria por meio de parceria, além de estar também no horizonte da PetrobrásA tecnologia permite que haja várias opções de pagamentos, facilitando a vida de clientes e dos empresários
 
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CRÔNICAS DO VERBO ENLATADO 10

MAIS UM DIA NO SAMBA


Sambistas de paixão

Sambistas de luta
Sambistas de tempo

Muito tempo

Tempo que não para
Mas que enquanto Homem
Cansado não pode estar

Mas se há cansaso
Basta um ritmo
Um batuque

E para o sambista
A sonolência se transforma
Em passo e compasso

Num samba
Novo ou velho

Samba

Samba de sambista
Natural de puro instinto
De ginga e sonho
Da realidade que não o nega

Que não nega o negô
Que negô não nega
Que na cor vibra o sngue
De ginga e sonho!!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CRÔNICAS DO VERBO ENLATADO 9

Existem pessoas dentro do vazio que se alimentam de emoções

São muitos dias de pensamentos soltos que se encontram de noite na última hora de pálpebras abertas. Desejando cada segundo de sua vida o encontro, e à partir deste sonho, uma nova realidade, consistente e feliz, aquecida por idéias e moral.

Mas são aspirações, o confronto existe e sempre existirá o binômio sonho-realidade, é mais um a nos sentir como antíntese combustível da vida.

Pensar, ter problemas e achar soluções, se adaptar, são mecanismos presentes em nossa construção que nunca pode parar.

O último suspiro começa na desistência de sorrir durante o conflito e no adeus ao pessimismo!

domingo, 21 de novembro de 2010

CRÔNICA DO VERBO ENLATADO 8

O SOL QUE NOS ESCONDE

Como se vive atrás da luz não acreditar que a solidão é a verdadeira desculpa para quem tem medo.
Quantas palavras devemos transformar em orações, para nossos sonhos não nos transportar para idílicos momentos.
Quando a luz fortalece a pele e andamos sob o nosso próprio céu, versa a prosa que muitas vezes podemos mas não devemos infelizmente continuamos.
Se a prática do ego nos torna agentes emocionais de uma busca incessante de luz na sombra. Que força e fraqueza desperta o corpo, o olhar seco e frágil pela desolação. são muitos encontros que desprezamos mas nos alimentamos, e o tempo, Sr. Tempo  vive nos alertando lembrando de forma cruel que somos um resultado, que ele anda para frente e nós não temos a capacidade de retroceder o relógio.
Pontes neurológicas de vida mágica, são refeita para sustentarmos e suportarmos tantos afazeres e controvérsias que compelimos a nos entupir para esperançosamente competir.
Somos quem somos, somos máscaras, caídas, recuperadas, renovadas, loucas e mágicas. Mas o Sr. Tempo vê e nos delega uma remoção que nos obriga a sermos o que somos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

LABIRINTO

Antigamente a gente acreditava que poderia mudar o mundo.
Hoje a gente sofre a rebeldia sem causa.
Isso me lembra a história de dois reis muito poderosos e de duas guerras.
Na primeira guerra, o Rei das Montanhas derrotou o Rei da Planície, matou seus soldados e prendeu-o dentro de um labirinto.
O Rei das Planícies passou anos pelejando para sair.
Conseguiu.  E jurou que se vingaria.
Anos depois, o Rei da Planície derrotou o exército do Rei das Montanhas e vendou os olhos do Rei da Montanha, levando-o para o meio do deserto.
Lá tirou-lhe a venda e lhe disse:
-                     Este é o teu labirinto. Não há encruzilhadas para decidir, nem muros para pular, nem janelas para quebrar,  nem rios para atravessar.
-                     É aqui onde eu te deixo. No pior dos labirintos. O labirinto vazio.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A BOFETADA

Virou-se para as coleguinhas:
Como meu namorado, eu confesso francamente: eu nunca vi! Tem um gênio! Que gênio! Se é feroz? Puxa! Precisa uns dez para segurar! Vocês sabem o que ele fez comigo? Não sabem? Foi o seguinte: ele cismou que eu tinha dado pelota para o Nemésio. E não conversou : me sentou a mão, direitinho! Eu gosto de homem, homem. Escreveu, não leu, o pau comeu. Senão, não tem graça. Sou assim.
Acontece que entre as colegas presentes estava Silene, amiga e confidente de Ismênia. E Silene foi justamente a que se impressionou mais com o episódio. Não resiste. Apanha o telefone e liga para o emprego do Sinval. Queria apenas passar um trote, e nada mais. Do outro lado da linha, porém, Sinval, caricioso, mas irredutível, exigia:
-          Se não disse o nome, eu desligo.
Ia recuar. Mas deu nela uma coragem súbita. Identificou-se: “Sou eu Silene”. Arrependeu-se imediatamente depois de ter dito.  Tarde, porém. E já Sinval, transfigurado, exclamava:
Silene? Não é possível, não pode ser!  No telefone, aceitara o convite de Sinval para um encontro no dia seguinte.  Apaixonara-se, de uma dessas paixões definitivas; reais e mortais. Continuou a encontrar-se com o ser amado, às escondidas. Só não era mais feliz porque pensava na outra. “No dia em que Ismênia souber...”. Chegou esse dia. E foi, entre as duas, uma cena desagradabilíssima.
-          Excluída Ismênia, oficializou-se o romance. Os dois puderam exibir, ostentar, em toda a parte, o imenso carinho em que se consumiam. Começaram a freqüentar festas. E, então, surpresa. Silene descobriu o seguinte: Sinval não se incomodava que ela dançasse com todo mundo. Você não tem ciúmes de mim? Não.
Até que certa vez, a garota resolve ir mais longe. Pergunta ousadamente:
-          E se eu te traísse? Tu farias o quê?
-          Te perdoaria.
-          E se eu voltasse a te trair?
-          Se continuasses traindo, eu continuaria perdoando.
A partir de então, foi outra alma, outra mulher, com atitudes desagradáveis, de escândalo. Nas festas, dançava com o rosto colado. Uma noite, vão a uma outra festa. Quase à meia-noite, de braço com um cara, vai para o jardim.  Sinval espera vinte minutos, meia hora, uma hora.  E não se contém mais: vai procurá-la.  O cara, assim que o viu, pigarreou, levantou-se e desapareceu. Silene ergueu-se também.  Com um meio sorriso maligno, anuncia: “Ele me beijou.”
Sinval não disse uma palavra: derruba a noiva com uma tremenda bofetada. Ela cai longe, com os lábios sangrando.  Enquanto ele a contempla e espera, a pequena, de rastros, com a boca torcida, aproxima-se. Está a seus pés. Abraça-se às suas pernas, soluçando:
Esperei tanto por essa bofetada!